A obesidade é uma doença que causa grave prejuízo para a saúde. O seu aumento em todo o mundo levou a Organização Mundial de Saúde a considerar esta doença como a doença do século XXI.
Actualmente, apenas a cirurgia apresenta uma eficácia comprovada cientificamente.
Outras formas de tratamento têm sido tentadas: alterações do estilo de vida, medicações e tratamentos endoscópicos, mas sem resultados satisfatórios.
Um dos tratamentos que levantou grandes esperanças foi o TOGA (transoral gastric gastroplasty). Este tratamento é realizado por via endoscópica, transoral, sob anestesia geral, e consiste na introdução de um dispositivo médico no estomago através do qual o estomago é pregueado internamente pela colocação de agrafes.
Com este preguear, é criado um tubo gástrico que dificulta a passagem da comida e o doente passa a tolerar menos quantidade de alimentos. A ideia deste tratamento é simular uma operação restritiva (como a banda ou o sleeve), mas sem necessidade de incisões cirúrgicas. Foi promovido pela Clínica de Cleveland exactamente dessa forma: cirurgia sem incisões.
Até agora apenas foi utilizada no âmbito de ensaios científicos, não estando disponível à população em geral, por falta de aprovação da FDA (Food and Drugs Administration), enquanto não eram conhecidos os seus resultados reais.
Infelizmente, os resultados desses estudos mostraram que a perda de peso era insuficiente para justificar a sua realização. Em consequência desses resultados, a empresa que o promoveu foi desactivada, pelo que este tipo de tratamento parece ter sido abandonado.
Notícia encontrada no New York Times mas que não consegui confirmar em nenhuma fonte científica.
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